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Nada melhor que o título de uma música brega nesse momento. Não pela dor de corno, como a mesma insinua, mas pela dor de todos aqueles que ficam, enquanto quem você ama se vai desse mundo.
Em momentos como esse compreendo a necessidade da crença de vida pós-morte ou do Paraíso. Cãesinhos deve ir para o céu deles. E eu espero que o meu esteja indo para lá agora. Quem sabe eu até o encontre um dia?!
Pois bem... e lá se foi mais um vínculo meu com minha infância. Ele foi meu presente de Natal aos meus 6 anos. Me lembro que fiquei muito doente até que alguém me desse ele. E eu o ganhei. Uma bolinha peluda. Motivo esse pelo qual se chamava Simba... uma bolinha peluda.
Desde muito cedo me acompanhou com suas carinhosíssimas mordidas e rosnados apaixonados. Passou por maus-bocados desde muito cedo.
Mas por essa eu não esperava. Sinceramente não. Estava confiante de que você ficaria umas duas horas no soro, e voltasse para casa. Mas você simplesmente não aguentou. Triste.
Essa era a sua hora, e eu não poderia impedi-lo. Apenas prolongaríamos seu sofrimento. Egoísmo demais.
Eu vou sentir sua falta. Tanto quanto todos aqueles que simpatizavam com você vão sentir. A atração da casa da Deh.
Ainda estou com medo de sair do quarto e não te encontrar pelos corredores... de lembrar de você em cada pedaço dessa casa. Tenho medo de cair na real e ver que você nunca mais vai estar por aqui.
Tenho medo de como vai ser minha vida daqui para frente. Não me lembro dela sem sua presença. Eu não sei o que fazer.
Não sei.