Mas eu me pergunto:" como!?"
Muitas vezes me pego pensando - e me repreendendo - em como diabos eu sou uma completa imbecil. Tentando agradar mil pessoas ao mesmo tempo, das quais mais da metade eu nem faço idéia do que realmente quer. Levando em consideração que nenhuma delas sabe o que quer... eu faço um esforço bem grande!
Mas aí vem o meu outro "eu". O lado "emo"... a "dark-Deborah", que se irrita com tudo e todos. E em alguns momentos com a ausência do "tudo" e do "todos". E penso - não de uma forma muito clara, entendam - "poxa vida... tem gente que é um porre! Fala umas coisas completamente sem noção alguma, achando que eu vou gostar... e você sabe que é mentira."
Chego a brilhante conclusão de que eu poderia muito bem ser um porre na vida dos que eu quero agradar.
Será que eu sou um porre?
Não sei...
A única verdade da minha vida é que eu realmente não me entendo. Por vezes sou mais doce do que doce de batata-doce. Por outras, como hoje, consigo ser mais amarga do que suco de limão podre. Ainda não encontrei um meio-termo. E, para ser franca, não faço muita questão de encontrar.
Não quero que as pessoas me entendam. Apenas quero entender a quem realmente amo. Mas fica difícil quando não se sabe exatamente o que ocorre a este alguém.
Não quero que as pessoas me entendam.
Mas tenho certeza que Lispector me entenderia!
