Hoje estou postando esse texto a fim de esclarecer alguns
pormenores, acerca desse blog, do intuito da existência dele e tudo o mais que
envolva esses temas. Também quero deixar claro o motivo de eu bloquear todos os
comentários, inclusive os de quem eu conheço.
Há tempos eu pude notar uma gama imensa de idiotas (sim,
idiotas!), que sequer se deram ao trabalho de perder tempo e ler a descrição do
meu perfil, e entender o motivo de eu ser sempre tão ácida e irracional em
todos os meus textos. Foram avalanches de comentários acerca de linguajar
impróprio (bichinhas u.u), opiniões deturpadas, desrespeito a opiniões
divergentes e afins.
Pois então, meus queridos, vou tentar ser BEM CLARA. Muito embora
eu acredite que o fato de eu afirmar em meu perfil que sou uma desorientada, e
que uso esse blog como terapeuta, já deixem a entender que quase tudo o que eu
escrevo aqui não é necessariamente sério, muito menos meus gostos, pensamentos
e opiniões se limitem a tal.
Criei esse blog enquanto estava na faculdade. Ele nada mais
era do que uma piada com nossas aulas, nossas piadas internas. Tudo era pra ser
uma bela brincadeira. A prova disso está nos antigos textos, se você estiver a
fim, pode comprovar você mesmo!
Com o passar dos anos, e as dificuldades da minha vida,
acabei recorrendo ao blog por puro comodismo. Ninguém que eu conhecia lia, e eu
me sentia segura em extravasar meus pensamentos mais cretinos com
desconhecidos.
Sempre gostei de escrever, e sempre me senti muito melhor
escrevendo sobre meus pensamentos mais absurdos. Era como se eu tirasse todos
eles de mim, de uma vez, e eles só ficassem presos ao texto. Era um exorcismo.
Bem, de certa forma, ainda é.
Por esse motivo, quero que entendam que: tudo o que escrevo
aqui, e boa parte na realidade, nada mais são do que um exorcismo das minhas
ideias mais profundas, reprimidas e contraditórias. É tudo aquilo que eu quero
fora de mim. Tudo do que quero me livrar.
Recebi um comentário, em especial, num post do qual sempre
acreditei ser o mais idiota de todos. “Coisas sobre mim”, ou algo do gênero. Eu
fiz questão de responder esse comentário, mas acredito que a criatura sequer
irá ver, e provavelmente vai cometer o mesmo erro de achar que eu preciso da
opinião dela, e mais ainda: que eu quero mesmo que essas minhas ideias cretinas
cheguem e inspirem alguém!
Meu querido, acorde! Não é porque tem nome de ex-presidente
que pode se achar dono da razão!
Entenda rapaz. Eu NÃO quero que meu blog seja um sucesso,
muito menos que seja conhecido. Isso aqui nada mais é do que uma materialização
em palavras daquilo que eu mais detesto em mim. Eu realmente uso esse blog como
válvula de escape, e me desculpe se você entendeu errado.
Sobre o fato de eu expor minhas opiniões de uma forma mais
educada:
À merda! Sinceramente. Eu to puta da vida com mil coisas a
minha volta me perturbando, e cara quer que eu seja educada?!
Meu amor, eu sou educada e plausível com minhas opiniões
quando a ocasião exige que assim seja. OU SEJA, com gente que eu conheço, admiro
e respeito... Em ocasiões que sei que posso garantir algum tipo de benefício,
tanto profissional quanto pessoalmente.
Não vou querer que pessoas que eu desconheço, que nem sei se
existem de fato e que não participam da minha vida, me respeitem. Ainda mais,
que elas tomem por noção de personalidade um blog como este, onde eu mostro
apenas um dos lados da minha personalidade: o colérico.
Assim como todo mundo, possuo muitas qualidades, assim como
muitos defeitos. É opção minha expurgar meus demônios aqui, longe daqueles que
não os merecem ter por perto.
Se eu quiser ser respeitada, certeza absoluta que não vai
ser por conta das minhas reclamações e meus nhenhenhens mais baixos. Muito
menos, por conta das minhas indiretas pra ex-companheiros e antigos amigos. Quero
que me admirem pela minha inteligência, pelos meus talentos e, porque não, pela
minha beleza!?
Mas com toda certeza do mundo, não vai ser com um blog que
eu vou conseguir isso. Desprezo boa parte da turminha da High Society da
internet por saber que o único círculo social deles é esse: o virtual.
Eu prefiro a vida real. Cheia de defeitinhos e carregada de
realidade. Se eu quiser fantasiar, vou ler um bom livro.
Por isso, decidi que iria bloquear os comentários. Primeiro
porque acabo me esquecendo de ver todos, e só os encontro meses depois. Segundo,
porque tenho mais o que fazer da vida pra dar atenção a um bando de cretinos,
que ACHAM que fazem muito comentando meus textos, como se eu precisasse da
opinião deles pra, como é mesmo... Evoluir com “uma critica construtiva”. Meu querido... Crítica construtiva eu só
aceito de amigos e do orientador do meu TCC. Vou bloquear os comentários, pois, desde o
começo, esse blog foi um meio PESSOAL de eu expressar tudo aquilo que seria
socialmente repulsivo. Eu deixo minhas opiniões racionais e mais corretas pra
minha vida, junto com a ética que me é exigida no trabalho acadêmico. Pra quem
eu desconheço, fica apenas a vontade de eu enxotar de mim aquilo que eu
detesto, direcionando ao léu. Não quero ofender quem me cerca e quem se importa
comigo, de verdade.
Também não quero ofender quem eu desconheço, mas se tem
gente que se dói por eu achar as letras de Legião Urbana uma merda, sinto
muito. A culpa não é minha se você não tem mais o que fazer da vida, NÉ!?
Praqueles que me conhecem, eu aceito comentários e sugestões
via facebook, MSN, SMS, telefonema, e-mail ou, melhor ainda, na mesa de um boteco
com uma bela Serramalte gelada na mesa.
Já pros outros... Se quiserem, sigam meu exemplo e criem um
blog, falem o que quiserem de mim. Eu não vou ver mesmo.