terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Xô ano velho!

Sempre em finais de ano me vejo nessa situação chata de retrospectiva e despedida de tudo o que me ocorreu em um período de 365 dias. Não que finais de ano me importem muito, afinal, eu sigo a linha pagã de comemorações. Meu ano novo começa logo após meu aniversário completo. Mas isso não vem ao caso.
O que me importa em finais de ano é justamente eu olhar pra trás e ver como foi um ano no qual eu "desenvolvi", eu cresci... coisas assim.
O ano de 2009, em especial, foi um verdadeiro lixo para mim. Meu cachorro morreu logo no primeiro dia, meus amigos se tornaram distantes de mim, minha saúde não me auxiliou em muito, passei por terríveis provações nos estudos e no amor. Mas... de que adiantou?! Dizem que isso ocorre para nos fortalecer. De fato me sinto mais forte... sei que se algo acontecer como aconteceu esse ano, saberei enfrentar. Mas sei bem que com o passar do tempo, tudo tende a piorar. Provações maiores, dificuldades maiores, sofrimentos maiores e... será que eu consigo?
Bem... não sei. Sei apenas que um ano novo começa, e vai deixar essa desgraça de 2009 (com suas maldições) para trás.
Espero ter todos que amo comigo. E espero conseguir tudo o que desejo.
De resto... eu dou um jeito ;D

Feliz 2010 para que lê... e uma boa passagem de ano a todos.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Sentido...

Em certos momentos da vida, me deparo com situações como a que estou vivendo hoje.
O sentido da vida de um ser humano. Sei que vários filósofos, escritores e sonhadores tentaram a todo custo esclarecer essa grande dúvida, mas não achei nada que fosse bom o suficiente pra sanar minhas dúvidas e diminuir minhas angustiantes dores e pesos na consciência.
Essa semana encerrei meu curso de graduação. Esperei três anos, batalhei e estudei, fiz trabalhos e virei noites para entregá-los no prazo... esperei por um sentimento de alívio, que até agora não veio.
O que me abate é a angústia. O medo.
Angústia, já que em três anos fui obrigada a conviver com diferentes tipos de pessoas; acostumar-me com vários estilos de vida. Me apeguei a pessoas das quais sentirei falta, e sei que por mais que eu tente me encontrar com elas daqui para frente, nada vai trazer de volta aquela unidade que era a nossa sala. Nada.
Vamos nos encontrar por uns meses, prometer visitas e conversas, mas nunca vamos cumpri-las.
Medo, pois sei que tenho uma vida pela frente, e não sei se vou conseguir superar todas as espectativas que eu mesma coloco diante de mim.
Tenho tanto receio de simplesmente não conseguir; medo de ser mais um tijolinho naquele muro qualquer.
Detesto esse sentimento.
O alívio não veio. O que eu sinto é um enorme peso nas costas, bem distante do esperado conforto do diploma em mãos.
Cada dia mais eu encaro a vida de adulto como uma coisa monótona. Cansei de brincar de gente grande, quero ser criança de novo. Tem como?!
Afinal, mesmo com vinte anos de idade e um diploma nas mãos, ainda me tratam com indiferença. No fim das contas, tudo voltou a ser como costumava... eu ainda serei a eterna criança que gosta de ser do contra, e ninguém vai me dar ouvidos, já que minhas roupas e meus cabelos não agradam.

Quando que acordo desse pesadelo e volto a ser aquela criança magrela, que todo mundo batia nas épocas de colégio?