quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O fardo de um Libriano

Hello caros companheiros mortais! Cá estou eu de volta, em plena madrugada de quarta para quinta. Inicio este post as 2 horas e 11 minutos exatos. No momento saboreio uma deliciosa cerveja. Ah... as delícias de ser humano! Uma delas, além do sexo e dos animes, com certeza é a cerveja. Mas não é para isso que estou aqui. Hoje, falarei sobre a bênção (e a maldição) de ser um libriano. Cômico não? Até nesse aspecto o signo consegue ser dualista. Vivendo a procura do equilíbrio perfeito. Aqueles que sempre demoram a escolher, para não cometer alguma injustiça. Injustiça. Essa sim é a maior inimiga de um libriano. Librianos odeiam injustiças. Pelo menos eu odeio. Podem fazer o que quiser, só não sejam injustos! Me chame de desgraçada, mas não me culpe por algo que não fiz. E se fiz, bom ou ruim, mereço os méritos do feito. Ah... eternos heróis justiceiros!
Falem o que quiserem... certinhos, patéticos amigáveis ou bundões que vivem em cima do muro... mas o que ninguém sabe é que todo libriano, por vezes, detesta sua condição. Viver preso dentro da dialética marxista não é nada confortável, acreditem! Sempre preocupados em fazer a coisa certa, presos a valores e certas superstições, esquecemo-nos de olhar para nossa própria natureza. Não que o libriano se importe com o que os outros vão pensar, mas sim com o que sua consciência conciliadora irá fazer com sua pobre mente. Ah... merda de consciência! Deus foi injusto com os librianos (se não com todos os mortais!) com essa piadinha do livre-arbítrio. "Eu lhes dou o livre arbítrio!" disse ele, com sua voz complacente de narrador de sessão da tarde... daí ele vira pro Espírito Santo e cochicha "... mas lhes mando a consciência para dar-lhes um freio!". Muito engraçado, Todo Poderoso. Muito engraçado. Enquanto isso ficamos aqui... oras sendo os mais poéticos poetas, artísticos artistas e românticos romancistas... oras os mais desgraçados políticos, comentaristas patéticos e argentinos filhos da puta. (ok, chega de redundâncias por hoje!).

Digam o que quiserem... mas com toda certeza do mundo, eu sou a libriana mais excêntrica que os Deuses colocaram nessa Terra. Nem Dohko me supera!



Para encerrar, exatamente as 2 horas e 30 minutos da madrugada, Andróide Nº 18. Pois ela sim era uma boa libriana. (e põe booooa nisso, né Kuririn?!)