segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vinte e cinco


E hoje (na verdade amanhã, 20/08. Eu acordo cedo e não rola esperar até meia-noite pra postar o texto) é o dia do ¼ de século da irmã que eu escolhi ter. Hoje é o dia em que eu posso comemorar o fato de ela, um dia, ter nascido. Assim, eu tenho, hoje, uma pessoa com quem rir, e uma pessoa pra quem chorar.


Lembro que, quando nos conhecemos, você disse que iria começar a usar cremes anti-rugas aos 25. Que se fosse pra ter filhos, seria antes dos 25. E que, quando se casasse, usaria um vestido com 25 caudas de metro (?!).


Hoje, muito tempo depois, vejo como as coisas mudaram na sua vida. Como éramos inocentes. E como tudo, mesmo parecendo estar pior, melhorou.
Você ainda é a mesma de sempre. E agradeço cada dia mais por existir na minha vida. Mas vejo que você está mais madura. O que é bom, pois você nunca gostou  muito de verde.






Vejo como que duas pessoas completamente diferentes podem ser tão próximas em sí, e como uma não consegue, mesmo distantes, viver sem a outra.

Quero que esse seu novo ano seja bem diferente dos anteriores. E melhor. Que tudo de ruim de afaste, e que seu imã pra criaturas bestiais quebre; melhor! Que ele inverta de pólos!


Te desejo roupas bonitas, livros bons, cafés glamourosos e Melissas bonitas e confortáveis.
Desejo que você seja feliz, mesmo sabendo que finais felizes não existem.
E, se eles existirem mesmo, que você seja a primeira a me mostrar isso.
Te amo Hachiko.




Nana.