segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Carta ao Professor.

Pensei boa parte do dia em como fazer uma homenagem ao senhor, professor.
Queria que fosse algo especial. Algo digno de sua pessoa, de sua inteligência... De sua tamanha sabedoria.

Daí percebi que nada mais sou que uma reles aprendiz. Uma aluna de suas ideias mirabolantes, de seu mundo fantástico e de sua persona, sempre coerente e pronta para pensar profundamente acerca do mundo que o cerca.

Com o senhor, aprendi a escrever. Não que não fosse alfabetizada, mas que, antes, não colocava sangue e suor e meus textos. Antes, as palavras não saíam de mim. Eu não sabia que, para escrever bem, era necessário sofrer. Sofrer com a dor de querer expressar algo que se sente, que se pensa, mas que, ao buscar as infindáveis palavras, não se consegue. Aprendi que escrever dói.

Mas também descobri que, quando consigo atingir meu objetivo, tamanha é a minha felicidade ao ler algo que eu pude expressar perfeitamente com palavras, para que outras pessoas possam entender e conhecer.

Digo, hoje, que me tornei uma pessoa melhor. E posso dizer, também, que foi graças ao senhor.

E, por mais engraçado que pareça, foi dessa forma, professor, que descobri que acreditar em Deus não é nenhuma vergonha. Mesmo que esse Deus não exista.

Obrigada por existir. E que Valinor seja tão linda como eu a imagino. Espero poder encontrá-lo por aí, quando for minha hora de partir.



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vinte e cinco


E hoje (na verdade amanhã, 20/08. Eu acordo cedo e não rola esperar até meia-noite pra postar o texto) é o dia do ¼ de século da irmã que eu escolhi ter. Hoje é o dia em que eu posso comemorar o fato de ela, um dia, ter nascido. Assim, eu tenho, hoje, uma pessoa com quem rir, e uma pessoa pra quem chorar.


Lembro que, quando nos conhecemos, você disse que iria começar a usar cremes anti-rugas aos 25. Que se fosse pra ter filhos, seria antes dos 25. E que, quando se casasse, usaria um vestido com 25 caudas de metro (?!).


Hoje, muito tempo depois, vejo como as coisas mudaram na sua vida. Como éramos inocentes. E como tudo, mesmo parecendo estar pior, melhorou.
Você ainda é a mesma de sempre. E agradeço cada dia mais por existir na minha vida. Mas vejo que você está mais madura. O que é bom, pois você nunca gostou  muito de verde.






Vejo como que duas pessoas completamente diferentes podem ser tão próximas em sí, e como uma não consegue, mesmo distantes, viver sem a outra.

Quero que esse seu novo ano seja bem diferente dos anteriores. E melhor. Que tudo de ruim de afaste, e que seu imã pra criaturas bestiais quebre; melhor! Que ele inverta de pólos!


Te desejo roupas bonitas, livros bons, cafés glamourosos e Melissas bonitas e confortáveis.
Desejo que você seja feliz, mesmo sabendo que finais felizes não existem.
E, se eles existirem mesmo, que você seja a primeira a me mostrar isso.
Te amo Hachiko.




Nana. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Quando eu era criança...

Sonhei ser muitas coisas.
Primeiro quis ser dona de uma floricultura. Depois, quis ser pintora de quadros. Daí quis ser escritora de romances.
Sonhei ser arqueóloga. Depois, em ser cantora. Daí, quis ser atriz.
Sonhei muitas coisas pro meu futuro.

Só não poderia adivinhar que seria uma tremenda idiota.