segunda-feira, 29 de junho de 2009

Bye Michael!


Não estou nem um pouco a fim de fazer um post relacionando todos os muitos sucessos, e nem para falar da carreira ou da vida tumultuada deste ser.
Estou aqui para dizer que eu, realmente, vou sentir sua falta.
Entendo bem que artistas como ele são eternos. Suas músicas são eternas, sua dança, suas roupas... tudo em você vai ser eterno.
E garanto... não será eterno enquanto dure.

Vá em paz Michael... e lembre-se dos seus fãs.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Não sei dar Parabéns

Há anos descobri que não sei dar parabéns.
Fato... sempre em aniversários de amigos, ficava com cara de tacho. Nunca soube o que dizer. Talvez porque... nem eu saiba se devo, realmente, dar parabéns.
Simples... vocês devem pensar que eu sou maluca por pensar assim. Mas pra que dar parabéns se a pessoa perdeu mais um ano da vida dela?!
Um aniversário a mais e um ano a menos de vida...uma proximidade maior com a morte.
Por um lado... creio que isso é bom. Existia uma pintura, em um muro aqui por perto, que sempre me chocava. Desde muito cedo. "A vida dói, e com a morte, a dor se vai".
Fato.
Mas... algo em mim diz que simplesmente não pode chover o tempo todo.
Nem tudo é tão ruim quanto parece. A vida dói, fato. Dói muito. Sentir dói... a própria dor é um sentimento, oras!

Certa vez cheguei a pensar que nós éramos os culpados por toda nossa dor. Nós sempre complicamos tudo, não é!? Orgulho, raiva, rancor... tudo isso atrapalha nossa felicidade.
Mas hoje posso entender melhor que não. Que o fato de existir muita gente infeliz no mundo, é porque nós sempre dependemos dos outros. E por isso, ainda, não podemos nos considerar evoluídos.
Evolução. Há... ainda estamos muito longe disso.
Há quem diga que a evolução está no aumento do uso racional. Mas o verbo "amar" a razão rejeita. Então, me digam... como um ser pode ser evoluído se não tem amor?! Clichê, mas me desculpem... é a real!
Então, se você é como eu... tão suicida sentimental que nem para pra pensar em que razão faz tudo o que faz, bem vindo ao mundo da dor.
E bem vindo ao mundo daqueles que não sabem dar parabéns... e nem comemorar aniversários.

Sei que este é um post maluco e sem nexo pra vocês, se é que existem, leitores. Mas não para um em especial... ou seria, uma?!
Sei que o que menos você que ouvir hoje é um "parabéns, seja feliz e tenha saúde sempre"... pois sei bem o que você passa... até porque senti tudo na pele. Sinto muito que logo você... uma pessoa tão maravilhosa, tenha que passar por tais provações, sem o mínimo de recompensa.
Sei o quanto é foda viver uma vida toda buscando e sonhando algo, e se ver tão estagnado quando começou. É... viver não é fácil!
Amar. também não! E me aturar?!?!?! Pfff... menos ainda!
Então, se eu não posso te dar parabéns por mais um ano de vida, te dou parabéns por você me aturar Hellen. Sei que não é fácil.
Te dou parabéns, e agradeço também, por ser uma excelente amiga. Por ter me apoiado quando eu precisava, por ter sempre me defendido de ex-namorados reencarnações de Deuses nórdicos, por simplesmente gostar de mim pelo que eu era... e hoje, pelo que sou. Obrigada, e parabéns por me respeitar.
Fico triste de ver alguém tão maravilhosa como você simplesmente sofrer tanto, e penar não sendo a mais feliz do mundo.
Vai por mim... a fada da felicidade é que não sabe o que é ser feliz... pois ela não te conhece!

Portanto... desejo a você força... pra seguir a vida em frente, e toida a sorte do mundo. Você é sim, uma das poucas que merecem isso.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Ócio das férias

Cá estou eu de novo, depois de alguns (muitos) dias para jogar algumas palavras fora.
Compreendo muito bem que escrevo neste blog apenas para meu ego... já que minhas memórias nada tem de tão interessantes.
O que ainda me impressiona, depois de tanto tempo, é ver que algumas coisas nunca mudam. Pessoas continuam morrendo todos os dias, relacionamentos que começam e terminam, amizades que são feitas e traídas, crianças que nascem... gente que apodrece... e cá estou eu. Uma entre muitas outras pessoas no mundo.
Por vezes esse sentimento me assusta. Por anos todos nós sentimos e pensamos, em nunca ser "mais um". È aquela boa e velha música do Pink Floyd... não ser mais um tijolinho no muro. Mas... se eu for parar para pensar... não mais querer ser mais um, me torna como mais um que não quer ser mais um... dá pra entender?!
De qualquer forma, a vida continua.
Depende apenas de nós, no caso, de mim, que esses fatos enfadonhos não me transformem em uma criaturinha medíocre.

Ainda detesto alguns conceitos cretinos dessa sociedade. Dentre um deles esses programinhas sensacionalistas da Record ou da Band.
Sei que nada tem a ver com o que eu escrevi até agora, mas to é de saco cheio disso tudo!
Horror!